quarta-feira, 20 de agosto de 2008

DORIVAL CAYMMI


Do leitor que se assina Luiz Antônio de Moura Freire:
Dorival Caymmi era o que os americanos chamam de "original". Alguém como o pianista Errol Garner, dono de um jeito tão pessoal de ser que não se parece com nada do que conhecemos.São autodidatas e, como não conhecem música, "transgridem" as regras de uma forma genial porque são possuidores de um talento absolutamente incomum.
Falo, sobretudo, das canções praieiras. Imagine qualquer um de nós, míseros mortais, compondo uma canção que dissesse: "O mar quando chega na praia, é bonito, é bonito". Há aí aquela linha tênue que separa o banal, o corriqueiro da expressão pura e ingenua do autóctone."O Abaeté é uma lagoa escura. Arrodeada de areia branca, oi de areia branca".São canções envolventes. Têm clima, fascinam. E há o violão. Facilmente reconhecível. Único, exclusivo.Lá se foi alguém que tem um peso enorme na história da música popular brasileira.
Vai com Deus, meu querido.
ENVIADO por mara montezuma assaf

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