terça-feira, 5 de maio de 2009




AUGUSTO BOAL
(1932-2009)

Naqueles anos
de exilio
nao qualificado
de "tortura"
encenavamos
o absurdo da vida
em um festival de teatro
na California.
O absurdo nos fazia
denunciar
a ditadura militar
sem aceitá-la.
Hoje me entregas
uma quota de absurdo
que nao me permite
negá-lo: tua morte.
Sentiremos tua falta,
companheiro Boal,
para sempre.

TERESINKA PEREIRA
3 DE MAIO, 2009.

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