sexta-feira, 30 de março de 2012

SHOWS COM JERRY ADRIANI


Abril 2012

01/04 – Rio de Janeiro/RJ – Evento Fechado.
07/04 – Campos do Jordão/SP – Grand Hotel Campos do Jordão.
10/04 – Rio de Janeiro/RJ – Show Cirilo Reis.
12/04 – Campos dos Goytacazes/RJ – Sesc.
14/04 – Belo Horizonte/MG - Evento Fechado.
15/04 – São Caetano do Sul/SP – Vila Prosperidade – Praça da Riqueza – 21:30 Hs.
16 a 19/04 – Cruzeiro Litoral Paulista – PARTICIPAÇÃO: GRAVAÇÃO DO DVD DO ARTISTA AGNALDO RAYOL.
21/04 – São Paulo/SP – Evento Fechado.

FONTE BLOG DO JERRY ADRIANI

GLAUCO MATTOSO


Em tempo: quero registrar em soneto o meu commentario ao evento do
momento.


#5198 DOIS PHANTASMAS NA RISADARIA

Millor, meu Deus, morreu! Me telephona
alguem, quer que eu deponha. Eu argumento
que egual foi a Voltaire, porem lamento
não ser o philosophico o que abona.

Tambem com Chico Anysio assim funcciona:
do lado litterario, do talento
de sabio, de humanista, bem mais lento
é o reconhecimento que sancciona.

Drummond, na academia, ja rendeu
milhões de theses. Justo é, reconheço,
mas nobre foi Drummond? Millor plebeu?

Preoccupa-me o demerito, esse preço
que paga um humorista. Tambem eu
sou victima e discipulo... mas cresço!


[Attenção! Quaesquer textos assignados por Glauco Mattoso estarão em
desaccordo com a orthographia official, pois o auctor adoptou o systema
etymologico vigente desde a epocha classica até a decada de 1940.]

quinta-feira, 29 de março de 2012

ENTREVISTA COM ARNALDO BAPTISTA


perguntas ao querido ídolo e artista genial ARNALDO BAPTISTA,em entrevista para o site cultural
telescopio.vze.com
perguntas do entrevistador, músico,poeta;prof. de tai chi chuan,editor: everi carrara:

1-ARNALDO VOCE FALA SOBRE A RELAÇÃO DE CORES E SONS MUSICAIS, ISSO ME FEZ PENSAR EM JIMI HENDRIX ,O QUAL POR DIVERSAS VEZES ASSOCIAVA O QUE QUERIA AO SEU PRODUTOR MUSICAL, CITANDO CORES ESPECÍFICAS PARA OS ARRANJOS MUSICAIS. VOCE PENSA EM CORES MUSICAIS, OU SONS VISUAIS?
arnaldo baptista– É interessante aqui, o relacionamento; entre sons e cores. Ensaiei isso, com luzes; digitais, que enviavam imagens, em função de um teclado de controle.

2- A PINTURA EXPERIMENTAL QUE VOCE PRODUZ TEM A VER COM O SEU LIVRO "REBELDE ENTRE OS REBELDES" ? OU SEJA, AQUELE MISTICISMO, VIAGEM ETÉREA, NUM MIX COM A FÍSICA QUÂNTICA, SOL, CIÊNCIA?
arnaldo baptista :A pintura experimental, tem a ver com o livro “Rebelde entre os Rebeldes” ; num sentido de serem experimentais, ambos. O resultado envolve as energias; limpas (Eletricidade Solar e Aeólica) em contraste, com as sujas (carne; petróleo, religião e caretice).

3- A mostra, em cartaz até 20 de abril, conta com cenografia assinada pelo arquiteto e especialista em projetos museográficos, Alvaro Razuk.VOCES PRETENDEM LANÇAR UM LIVRO SOBRE ESSA EXPOSIÇÃO?
arnaldo baptista: Sim... faz parte do projeto da exposição LENTES MAGNÉTICAS, o lançamento de um livro em 2013, contendo fotos e fichas técnicas das 120 obras da série.

4 Voce é um ícone da música pop internacional,e ao mesmo tempo, um quase estreante em exposição de artes plásticas, como foi a influência de Lucinha ,sua esposa neste processo,já que ela foi uma presença emblemática também em sua vida e sua música?
arnaldo baptista:Em função da palavra museu; ser ligada , à palavra Musa; para encontrar, arte. Seja em, frutas; penas; tinta e telas. Tentando fazer; um, explosivo plástico (100 megastones). Bomba: Atônita.

5- O HOMEN PARECER TER ABANDONADO O PLANETA, DESTRUINDO O MEIO AMBIENTE E O QUE HÁ AO SEU REDOR. aCREDITA QUE SUA PINTURA POSSA REFLETIR SOBRE ESSA REALIDADE, IMPULSIONANDO O OLHAR DO PÚBLICO PARA UMA NOVA PERSPECTIVA, MAIS ESPIRITUAL E DINÂMICA?
arnaldo baptista:O homem e a máquina, com a Vida Artificial; pode criar um Ciborg, ecológico. Possuidor; de emoções; Justiça; privacidade e felicidade.Eu poderia até esculpir você; em, mármore de Carrara!


6- SABEMOS QUE O SAUDOSO PIER PAOLO PASOLINI EM SEUS PRIMEIROS FILMES ,UTILIZAVA MÚSICAS DE J.S.BACH ,FAZENDO UMA ESPÉCIE DE INTERSECÇÃO ENTRE CINEMA E MÚSICA; VOCE OUVE MÚSICA ENQUANTO PINTA?
arnaldo baptista:É costume meu, aqui no estúdio-atelier; pintar um quadro e depois, retocá-lo, escutando música (relacionada; ao, trabalho).

7- SOU SEU FÃ,DESDE A PRIMEIRA VEZ QUE OUVI OS DISCOS DOS MUTANTES E SEUS DISCOS SOLOS NO COMEÇO DOS ANOS 80 - FICO FELIZ EM PODER SABER QUE SEU TALENTO É SEMPRE RADIANTE, AMPLO,NECESSÁRIO,ESSENCIAL NESTA ÉPOCA TÃO PERTURBADA E CARENTE EM TERMOS DE PAZ, AMOR, ESPIRITUALIDADE, E ESPERANÇA - HÁ ALGO QUE VOCE COMO ARTISTA E CIDADÃO DESTE PLANETA QUEIRA NOS DIZER,NESTE MOMENTO?
arnaldo baptista:No momento atual, a Terra, encontra-se com pertubadoras opções; que envolvem, criogenização (eternidade) e química cerebral (Holandesa).

Mas uma coisa, consegue dar-nos satisfação; entre, tudo isso: Constatar-se, que os amplificadores de áudio valvulados; são infinitamente melhores

Do que os digitais. ( Não, mande fazer; faça!) Non, ducor, duco.

http://www.audioresearch.com/index.htm

terça-feira, 27 de março de 2012

PAUL McCARTNEY EM RECIFE


enviado por CLOVIS CAMPELO/RECIFE-PE

segunda-feira, 26 de março de 2012

ENTREVISTA COM TOM ZÉ


>querido ídolo e amigo TOM ZÉ, eis aí algumas perguntinhas para voce, não querendo abusar de SUA boa vontade,evidentemente. Comecei a ouvir a sua música nos anos 82, quando comprei ainda em vinil o clássico " TODOS OS OLHOS",numa banca de revistas e jornais,em BAURU/SP. Em maio, nosso site cultural telescopio, completará 13 anos no ar, sempre apoiando e divulgando seu maravilhoso trabalho.

1) COMO VOCE DEVE SABER ( Dona Neusa,deve ter-lhe contado),sou fã de NARA LEÃO,E FICO IMAGINANDO ALGUMAS CANÇÕES SUAS QUE PODERIAM TER SIDO GRAVADAS POR NARA, ASSIM COMO GAL COSTA,OS MUTANTESE OUTROS FIZERAM. COMO FOI SEU RELACIONAMENTO MUSICAL E TROPICALISTA COM NARA, SENDO ELA UMA ARTISTA QUE ACEITAVA A CHEGADA DA TROPÍCÁLIA ,E TAMBÉM REJEITAVA A MARCHA CONTRA AS GUITARRAS FEITA COM A PARTICIPAÇÃO DE ALGUNS ARTISTAS IMPORTANTES NAQUELA ÉPOCA?
COM NARA LEÃO A PROXIMIDADE FOI MUITO POUCA. MOMENTOS DA CARREIRA E DO PERCURSO DA VIDA DE AMBOS NÃO PERMITIRAM GRANDE APROXIMAÇÃO. EU ESTAVA NA UNIVERSIDADE DE MÚSICA DA BAHIA, FAZENDO TENTATIVAS EM MÚSICA POPULAR. NUNCA É DEMAIS REPETIR: ELA É UMA DAS MAIORES INTÉRPRETES DO QUE CHAMAMOS DE MÚSICA POPULAR BRASILEIRA. É UM GRANDE DISCERNIMENTO, UMA SENSIBILIDADE ÚNICA.


2) PELO QUE OBSERVEI, O APARECIMENTO DA TROPICÁLIA NÃO PODE SER ATRIBUIDO AO ROCK INTERNACIONAL OU MESMO Á GENÉTICA MODERNISTA OSWALDIANA - CLARO QUE HOUVE INFLUÊNCIA ESTÉTICA DESTES , MAS PARECE-ME QUE A TROPICÁLIA FOI SE REINVENTANDO A SI MESMA DESDE A CONVIVÊNCIA DOS TROPICALISTAS COM SEUS CANTADORES, SEU ANALFABETISMO ARISTOTÉLICO,A HERANÇA SONORA DAS LAVADORAS DE ROUPA E FOLCLORISTAS DO SERTÃO, E NO SEU CASO, DEVERIA FALAR TAMBÉM SOBRE OS MAESTROS JOAQUIM KOELLREUTTER E ERNST WIDMIER, É ISSO?
EVERI, RESTA-ME ASSINAR EMBAIXO. CADA UM DESSES NOMES OU CIRCUNSTÂNCIAS FIZERAM PARTE DA FUNDAÇÃO. NO MEU CASO PESSOAL, TANTO KOELLREUTTER COMO WIDMER TÊM UMA PRESENÇA COMPARÁVEL à DOS CANTOS DE TRABALHO DE MINHA TERRA.

3) OUVI PELA PRIMEIRA VEZ, O DISCO "TODOS OS OLHOS",EM 1982, E NUNCA MAIS ME "RECUPEREI" DA GRANDEZA DESTE TRABALHO SEU, no QUAL HAVIA A PARTICIPAÇÃO DO ODAIR CABEÇA DE POETA, É UM TRABALHO ÍMPAR COMO VÁRIOS OUTROS DE SUA AUTORIA, COMO FOI FAZER ESSE DISCO NA ÉPOCA? A EMOÇÃO, O TRABALHO MUSICAL, A PESQUISA, OS MÚSICOS, SUA INSPIRAÇÃO? EU SINTO QUE "TODOS OS OLHOS" ASSIM como "ESTUDANDO O SAMBA" , SÃO REFERÊNCIAS ESTÉTICAS INTERNACIONAIS E HISTÓRICAS.
QUANDO VOCÊ FAZ UM TRABALHO QUE LHE TOMA CADA CÉLULA, PARADOXALMENTE, PODE NÃO CHAMÁ-LO DE MARCO, GUIA; NEM SEMPRE O CHAMA DE “DUCA MIO” – LEMBRANDO DANTE, NA “DIVINA COMÉDIA”. EU PRECISAVA FAZER, PRECISAVA CUMPRIR AQUELAS PALAVRAS E COMPASSOS QUE ESTÃO LÁ. O QUE VINHA FAZENDO EM MÚSICA, O QUE APRENDI ATÉ ENTÃO, FORAM DESPEJADOS PARCIALMENTE LÁ. FOI UM DISCO IMPORTANTE, EMBORA TIVESSE ME TIRADO DOS MÍDIAS POR LONGO TEMPO.MAS FOI UM FELIZ EXÍLIO, ERA NECESSÁRIO.

4) SEUS DISCOS NUNCA "ESTOURARAM" NAS PARADAS DE SUCESSO, COMO FIZERAM OS TRABALHOS DE CONTEMPORÂNEOS SEUS COMO GAL, CAETANO, BETHÂNIA, GIL,CHICO BUARQUE - PORÉM, SEU TRABALHO SE MANTÉM EXPLOSIVO,ESSENCIAL, NECESSÁRIO ,enquanto que o de alguns artistas perdem vinco,perdem aquela coloração vistosa de outrora- mas TOM ZÉ CONTINUA COLOCANDO DINAMITES NOS PÉS DO SÉCULO 21 COMO NINGUÉM, NUMA ÉPOCA TÃO SOFRIDA E BARBARIZADA - COMO REAGIR DIANTE DESTA GLOBARBARIZAÇÃO QUE SUFOCA A EDUCAÇÃO, A SAÚDE, A CULTURA, E TUDO MAIS?
ALGUNS ARTISTAS PINÇAM A VEIA DA POPULARIDADE COM BOAS CANÇÕES. ELES CONSEGUEM SE EXPRESSAR NUMA LINGUAGEM MAIS DISSEMINADA, COM MOTES E RIMAS QUE O PÚBLICO DESCOBRE QUE QUER CANTAR. EU, QUE SONHO CANTAR NA ESTAÇÃO RODOVIÁRIA, QUE COMPONHO PARA AS PESSOAS QUE VEJO LÁ, QUE AMO AQUELES ROSTOS, EVIDENTEMENTE ME EXTRAVIO. MINHA FORMA PARTE PARA OUTROS RUMOS. COMO MAIAKÓVISKI, GOSTARIA DE PROFETIZAR QUE OS DESTINATÁRIOS AINDA COMERÃO O BISCOITO QUE FABRICO. NÃO PROFETIZO, MAS A INTENÇÃO DE QUE ISSO ACONTEÇA PERMANECE.
A GLOBARBARIZAÇÃO SE APOIA NO MERCADO, SEM DÚVIDA. SENDO JUSTO, O MERCADO TEVE OU TALVEZ TENHA – CONHEÇO-O POUCO - PRODUTOS INTERESSANTES. PENA É QUE NÃO SE APOSTE NUNCA NA BELEZA DIFÍCIL.


5) GLAUBER ROCHA EVIDENCIAVA EM SEUS FILMES O APÊLO NORDESTINO AO MUNDO MÍSTICO,RELIGIOSO, ATÉ COMO UMA ESPÉCIE DE ALIENAÇÃO - PORQUE GLAUBER TALVEZ ACREDITASSE MAIS NUMA REAÇÃO DO HOMEM CONTRA AS INJUSTIÇAS QUE O CERCAM - QUERO COM ISSO SABER SOBRE O SEU INTERESSE PELOS TEXTOS BÍBLICOS, OS QUAIS ALÉM DE SUA BELEZA POÉTICA NOS SALMOS E OUTROS TEXTOS , PODEM NOS INFLUENCIAR Á REAGIR TAMBÉM CONTRA OS DRAGÕES DA MALDADE (OS MAUS GOVERNANTES, AS INJUSTIÇAS SOCIAIS, a pobreza absurda, as mentiras dos políticos corruptos,AS GUERRAS URBANAS CONTRA AS DROGAS e o crime organizado, ETC...) ?
VOCÊ TOCOU NUM PONTO CURIOSO: QUANDO LI A BÍBLIA, O VELHO TESTAMENTO, EM PARTICULAR, ME SURPREENDEU COM RELATOS QUE CONTRARIAM A MORAL DO CRISTIANISMO. PARA FICAR NUM SÓ EXEMPLO, JUDITE E HOLOFERNES. O “O LIVRO” TEM HISTÓRIAS BÉLICAS, DA PROFUNDEZA DOS TEMPOS, NARRATIVAS QUE CONQUISTARAM UM AUTOR ABSOLUTAMENTE MÁXIMO COMO THOMAS MANN. NÃO CASUALMENTE, AS FILIAÇÕES RELIGIOSAS, EM SEU RIGOR, SE REPORTAM MAIS AOS PROFETAS, AOS SALMOS, À VIDA DO CRISTO. ME INTERESSA MUITO NA BÍBLIA A HISTÓRIA DE POVOS QUE ELA COLETA. É UM LIVRO PROFUNDAMENTE INFLUENTE. E SE VOCÊ SE LEMBRAR, AQUI NO BRASIL, FREI BETO, UM HOMEM DECENTE, VERÁ QUANTO E COMO A PALAVRA BÍBLICA O INFLUENCIA. COMO O RIO POTENTE QUE LIMPOU AS CAVALARIÇAS DE AUGIAS.


6) VOCE JÁ TEVE CONTATO COM AS ARTES PLÁSTICAS,em museus , COM A OBRA DE Johannes Vermeer, PINTOR HOLANDÊS, como foi? O tropicalismo soube apreender,a aceitar livremente diversas outras linguagens estéticas,e antropofagicamente assimilá-las. Hoje, neste sentido , pode-se dizer que necessitamos de mais tropicalismos? mais ousadias,transgressões culturais e comportamentais?
UM MEIO ARTÍSTICO DE OUTRA NATUREZA, COMO A ESCULTURA, A PINTURA, A LITERATURA, A POESIA, PODEM ME ESTIMULAR MAIS DO QUE UMA PEÇA MUSICAL CASUALMENTE OUVIDA. VOCÊ PERGUNTA SOBRE VERMEER. ANDEI UM MUSEU INTEIRO PARA VER UM QUADRO DELE, SEM PARAR DIANTE DE NENHUM OUTRO QUADRO ANTES. A SURPRESA INICIAL FOI QUE O QUADRO, “A RENDEIRA”, É PEQUENINO. A DELICADEZA DO BRANCO APLICADO NA TELA, A SUTILEZA, ME FIZERAM DESCOBRIR: “MAS ISSO É JOÃO GILBERTO!” ESSA TELA EU VI NO LOUVRE E INDO AO METROPOLITAN DE NOVA YORK NO ANO PASSADO VI ALGUNS VERMEER QUE ELES TÊM LÁ.

SOUBE HOJE QUE VIRÃO AO CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL, EM SÃO PAULO, TELAS IMPRESSIONISTAS DO D’ORSAY. VALE UMA PEREGRINAÇÃO, VALE SAIR DE QUALQUER CANTO DO BRASIL PARA VIR CÁ, APESAR DE O CCBB SER PEQUENO PARA O TANTO DE GENTE QUE DECERTO VIRÁ VER MONET E SEUS PARES. DESLUMBRAMENTO, A ARTE É PRA SER ISSO.

OLHE, TRANSGRESSÕES COMPORTAMENTAIS SÃO TANTAS E TÃO FREQUENTES QUE NÃO SEI SE A NECESSIDADE AS CONVOCA COM TANTO EMPENHO COMO HÁ TRINTA, VINTE ANOS. TRANSGREDIR É POSE, OU VIROU NORMA. QUANTO À TRANSGRESSÃO ARTÍSTICA, SEMPRE HAVERÁ ARTISTA DE TUTANO PRATICANDO. FICO SÓ OLHANDO E PROCURANDO.


7)BELLA BÁRTOK E VILA-LOBOS estudaram a música folclórica de seus respectivos países com profundidade - não acha que o BRASIL AINDA PRECISA CONHECER esses outros brasís musicais? Sei de afinações de viola de diferentes modos em Goáis, outras bases rítmicas, com precedentes históricos na cultura árabe, INCLUSIVE -mas nada disso é vinculado em TV, salvo em raras exceções.
O FOLCLORE DA MINHA TERRA É ENCANTADOR. EU TINHA PEDIDO A ALGUÉM DE IRARÁ QUE COLETASSE CERTA MODALIDADE DE CANÇÕES LÁ, O PREGUIÇOSO DO MENINO NÃO FEZ ISSO. FOI BOM VOCÊ ME LEMBRAR, VOU VOLTAR À CARGA.

ESTOU ME LEMBRANDO DE UMA CANTIGA DE RODA OUVIDA HÁ UNS 40 ANOS, SENHORA DONA SANCHA / COBERTA DE OURO E PRATA / DESCUBRA SEU ROSTO / EU QUERO VER A PRATA. ALGUÉM CORRIGIU DIZENDO QUE É EU QUERO VER SUA CARA. QUALQUER VERSO DOS DOIS É BOM.
A UNIFORMIZAÇÃO PRATICADA PELOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO ENTERRA A VIDA DO FOLCLORE. SIM, SERIA BOM CONHECER MUITO MAIS.



8) PELO QUE A DONA NEUSA ME CONTA, TOM ZÉ E SUA EQUIPE DE MÚSICOS TRABALHAM MUITO! MAS COMO É TOM ZÉ EM CASA,O QUE GOSTA DE FAZER? QUE AUTORES E FILMES GOSTA DE APRECIAR, COMO É TRABALHAR O SEU DESCANSO? EU PRATICO TAI CHI HÁ 21 ANOS E MINHA VIDA TEM SE APOIADO NISSO -- COMO O TAI CHI CHUAN EM SUA VIDA?

EU ME DIVIRTO MUITO VENDO OU OUVINDO FUTEBOL. ESPERO PELOS JOGOS, ACOMPANHO CAMPEONATOS.ATÉ POUCO TEMPO ANDEI REVENDO FILMES DE BERGMAN. AQUELAS MULHERES, AQUELAS ATRIZES!
TENHO FEITO OUTRAS MODALIDADES DE GINÁSTICA, MAS O TAI-CHI É UMA BASE SEMPRE PRESENTE. PRETENDO RETOMAR.


9) NA TROPICÁLIA, PERCEBI QUE JORGE MAUTNER sofreu influência da cultura beatnick, já nos seus primeiros livros de meados de 60 - voce foi convidado por CAETANO VELOSO A OUVIR O DISCO SARGENT PEPPERS dos BEATLES aí por volta de 67, como foi essa experiência? E voce, chegou a ler os ESCRITORES beats como GINSBERG, NEAL CASSADY, KEROUAC ?
NÃO POSSO DIZER QUE OS BEATLES FORAM UMA INFLUÊNCIA. SÓ DÉCADAS DEPOIS FIZ ARRASTÃO DE UMA DAS MÚSICAS DELES. ARRASTÃO NÃO É UMA TRANSCRIÇÃO, É SEMPRE UM TRABALHO SOBRE, COMO UM REBORDAR DE TECIDO, MISTURANDO TRAMAS. CONHEÇO POUQUÍSSIMO DA LITERATURA BEATNIK. TALVEZ EU SEJA POUCO URBANÓIDE, POUCO URBANIZADO. SE LEIO UNS PARÁGRAFOS DE JOYCE, FALANDO DE SUA DUBLIN, MINHA MENTE RESPONDE IMEDIATAMENTE, UMA AFINIDADE SUSPIRA. VOU TENTAR, QUALQUER DIA, QUALQUER HORA, OLHAR DE NOVO OS BEATNIKS.
MAS ENTRE JOYCE, NO CONTO QUE INSPIROU O FILME QUE EM PORTUGUÊS É “OS VIVOS E OS MORTOS”, SE É QUE HÁ PLURAL NESSE TÍTULO, BEM COMO EM OUTROS DE “RETRATO DO ARTISTA QUANDO JOVEM” OU NA LINGUAGEM FORTEMENTE POÉTICA DE “ULISSES”, AH, NÃO TENHO DÚVIDA, É DIFÍCIL ENCONTRAR OUTRO CRIADOR QUE OLHE SEU ENTORNO E SUA ÉPOCA COMO ELE. E GUIMARÃES ROSA, FALANDO DE NOSSA ALMA BRASILEIRA.

10) VOCE RE-OUVE OS SEUS TRABALHOS, O QUE VOCE ESTÁ OUVINDO RECENTEMENTE?
">NÃO É UMA AUDIÇÃO SISTEMÁTICA, OUVIR DE NOVO MEUS PRÓPRIOS DISCOS. QUANDO QUERO LEMBRAR COMO FOI QUE FIZ AQUELE TRECHO DA CANÇÃO TAL, COMO FOI A INSTRUMENTAÇÃO, OU OUTRO DETALHE, OUÇO DE NOVO.EVERI, HÁ MUITOS MESES OUÇO VÁRIAS VEZES POR SEMANA, SEMPRE QUE POSSO, OS QUARTETOS TARDIOS DE BEETHOVEN. SÃO ESPECIALMENTE COMPLEXOS E INTERESSANTES.

abçs do sempre fã
everi rudinei carrara
araçatuba, 26 de março de 2012.

sábado, 24 de março de 2012

CIMED/SKY


Cimed/SKY e Vivo/Minas decidem vaga na terceira partida das quartas da Superliga Masculina

Os únicos tetracampeões da competição fizeram outro confronto eletrizante, com quatro sets passando da contagem normal, finalizado no tie-break. Jogo que define quem vai para as semis será na semana que vem

Mais uma vez, Cimed/SKY e Vivo/Minas protagonizaram um jogo de fortes emoções pelas quartas de final da Superliga Masculina de Vôlei 2011/12. Em partida realizada nesta sexta-feira (23/03) na Arena Vivo, em Belo Horizonte (MG), o time da casa abriu 2 sets a 0, mas os visitantes reagiram, empataram e tiveram a chance de matar o duelo e a série melhor de três. No fim, os mineiros foram mais felizes e venceram por 3 sets a 2 (26/24, 25/20, 29/31, 24/26 e 18/16), em 2h34min, forçando a realização do terceiro e decisivo confronto dos playoffs.

No primeiro jogo, em Florianópolis, na semana passada, as equipes também foram até o tie-break. Daquela vez, a Cimed/SKY saiu com a vitória. E por um pouco que não repetiu a dose, já que teve três oportunidades para matar a partida, isso depois de ter buscado um placar de 2 sets a 0 contra. "O time demorou para entrar no jogo, parece que esperamos as coisas aconteceram. Mas depois que vencemos o terceiro set, vimos que dava, que podíamos acreditar. Fizemos um bom quarto set e tivemos tudo para fechar o jogo, mas vamos ressaltar que a equipe deles também jogou bem", disse Douglas Chiarotti, técnico da Cimed/SKY.

De todos os sets, apenas o segundo não foi tão acirrado e não passou da contagem normal. Desde o início da partida, as equipes revezaram no controle da partida. No primeiro set, a Cimed/SKY teve a chance de vencer, quando estava em 24 a 23, deixando escapar a vitória. Por outro lado, no terceiro, o Vivo/Minas poderia ter decidido o jogo a seu favor muito antes do tie-break, com três match points. Mas os visitantes resistiram e fecharam em 31 a 29 em uma bola colocada sensacional de Renato Russomano, encobrindo a defesa rival.

Durante a partida, vários jogadores apareceram de forma decisiva, virando bolas, como o ponteiro João Paulo e os centrais Éder e Gustavo. Mas Rivaldo foi o mais acionado e rodou muitas bolas, ajudando a Cimed/SKY a levar o jogo para o tie-break. O oposto foi o maior pontuador do confronto, com 27 pontos.

Um jogo a ponto de ser perdido poderia ter sido ganho no quinto set, e a Cimed/SKY esteve perto disso, controlando o placar durante quase todo o tempo. Porém, o Vivo/Minas foi mais eficaz nos últimos pontos. Com isso, a equipe comandada pelo técnico Douglas Chiarotti deixou a quadra pensando no que tem de fazer para conseguir a classificação na partida decisiva na semana que vem.

"Vamos ter de pensar e estudar mais. Trabalhar melhor. Não fomos bem na defesa, no saque e no bloqueio. Precisamos melhorar nosso sistema defensivo. Eles fizeram o que sabíamos o que eles iriam fazer, mas não trabalhamos para mudar isso. Mas temos potencial e condições para vencer na nossa casa. Temos de ter mais coração e mais atitude. Acredito que esse grupo pode chegar lá", concluiu Douglas.

Cimed/SKY e Vivo/Minas decidem uma vaga nas semifinais da Superliga Masculina na próxima sexta-feira (30/03), no ginásio Capoeirão, em Florianópolis (SC), a partir das 21h00, com transmissão ao vivo do SporTV (canal 39 da SKY). Quem vencer pega o ganhador da série entre Sada Cruzeiro e BMG/São Bernardo, que também foi para a terceira partida.

Confira os confrontos entre Cimed/SKY e Vivo/Minas pelas quartas de final da Superliga Masculina 2011/12, todos com transmissão do SporTV (canal 39 da SKY):
17/03/2012 - Cimed/SKY 3 x 2 Vivo/Minas (25/27, 25/17, 24/26, 25/20 e 15/8), no ginásio Capoeirão, em Florianópolis (SC)
23/03/2012 - Vivo/Minas 3 x 2 Cimed/SKY (26/24, 25/20, 29/31, 24/26 e 18/16), na Arena Vivo, em Belo Horizonte (MG)
30/03/2012 - Cimed/SKY x Vivo/Minas, no ginásio Capoeirão, em Florianópolis (SC), às 21h00 (se necessário)

Site oficial da Cimed/SKY: www.cimedsky.com.br
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Página da Cimed/SKY no Facebook: www.facebook.com/pages/CimedSKY/239972592680370

Mais informações para a imprensa:
XYZ Live
Marcus Lellis / Rodolpho Siqueira
11. 3144-9927
press@xyzlive.com.br

Em Florianópolis:
Cimed
Marcilênio Arruda
48. 9645-5858
imprensa@grupocimed.com.br

sexta-feira, 23 de março de 2012

ALMANDRADE


A CULTURA DOS EDITAIS - O REMÉDIO AMARGO DOS EDITAIS

*O artista hoje: entre o 'proponente' e o pedinte*

Por / Almandrade


O artista que passa o tempo recluso na solidão do ateliê, trabalhando,
desenvolvendo sua experiência estética, como um operário da linguagem e do
pensamento, está em extinção. É coisa de museu.Ou melhor, é raridade nos museus de arte, que estão deixando de serinstituições de referência da memória para servir de cenários para legitimação do espetáculo. Às vezes, com míseros recursos que ficamos até sem saber direito: quando nos deparamos com baldes e bacias nessas
instituições, se são para amparar a goteira do telhado ou se se trata de
uma instalação, contemplada por um edital para aquisição de obras
contemporâneas...O que interessa na politica cultural nem sempre é a arte e a cultura, e,sim, o *glamour*. Em nome da arte contemporânea, faz-se qualquer coisa que
dê "visibilidade".As políticas públicas foram relegadas às leis de incentivo à cultura e aoseditais públicos. Nunca se fez tantos editais neste País, como atualmente,para, no fim das contas, fazer da arte um "suplemento cultural", o bolo da
noiva na festa de casamento.Na fala do filósofo alemão Theodor
Adorno: "As obras de arte que se apresentam sem resíduo à reflexão e
ao pensamentonão são obras de arte". Do ponto de vista da reflexão, do
pensamento e do conhecimento, a cultura não é prioridade. Na política
dos museus, o objetojá não é mais o museu que se multiplicou, juntamente com os chamados"centros culturais", nos últimos anos.Com vaidade de supermercado, na maioria das vezes, eles disponibilizam produtos perecíveis, novidades com prazo de validade, para estimular oconsumo, vetor de aquecimento da economia. A qualificação ficou no papel,na publicidade do concurso.Esses editais que bancam a cultura são iniciativas que vêm ganhando força.Mostram ser um processo de seleção com regras claras para administrar o repasse de recursos, muito bem vendidos na mídia, como métodos dedemocratizar o "acesso" e a "distribuição de verbas" para as práticas
culturais.Mas nem são tão democráticos assim. Podem ser um instrumento possível e
eficiente em certos casos, mas não são a solução, é possível funcionarem,
também, como escudo, para dissimular responsabilidades pela produção,
preservação e segurança do patrimônio cultural.
Considerando-se, ainda, a contratação de "consultorias", funcionários,
despesas de divulgação, inscrição... o trabalho árduo e apressado de
seleção... é tudo, enfim, um custo considerável, que, em último caso, gera
"serviços" e renda.O artista contemporâneo deixa de ser artista para ser proponente,
empresário cultural, "captador" de recursos, um especialista na área de
elaboração de projetos, com conhecimentos indispensáveis de "processo
público" e interpretação de leis. Dedica grande parte de seu tempo a esse
negócio burocrático, que é a elaboração e execução de projetos, prestações
de contas etc., todos contaminado pela lógica do *marketing*... coisas
incompatíveis com o artista em si, que apostou na arte como uma "opção de
vida" e com forma de conhecimento, algo que exige dedicação exclusiva..Ou, pior ainda: o artista fica à mercê de uma "produtora cultural", para
quem essa política de editais e fomento à cultura é, aliás, um excelente
negócio...Mais uma coisa é preocupante: e se essa política de editais se estender até
a sucateada área da saúde, por exemplo? Imaginem uma "seleção pública" para
pacientes do Sistema Único de Saúde, que necessitem de procedimentos
médicos... Os que não forem "democraticamente contemplados", teriam de
apelar para a providência divina, já engarrafada com a demanda de tantos
pedidos...Nem é bom imaginar. Que esta praga fique restrita aos limites da esfera
cultural... Na pior das hipóteses, é uma "torneira" que sempre se abre para
atender parte de uma superpopulação de artistas, proponentes, pedintes...
O artista, cada vez mais, é um técnico passivo com direito a diploma de
"bem comportado" em "preenchimento de formulário". E seu produto ficou
relegado ao controle dos burocratas do Estado, e à "boa vontade" dos
executivos de *marketing* das grandes empresas...Se o projeto é bem apresentado, com boa "justificativa" de gastos e
retornos, o produto a ser patrocinado ou financiado... se é mediano, se é
excepcional, não importa! O que importa é a "formatação", a "objetividade"
do orçamento, a clareza das "etapas" e a "visibilidade", o "produto
final"...
Como sempre, existem as chamadas exceções, mas...
*Almandrade*
(artista plástico, poeta e arquiteto)

ilustração:almandrade

CONCURSO LITERÁRIO DE SUZANO/SP


8º Concurso Literário de Suzano abre inscrições nesta terça

Nesta terça-feira (20/3) serão abertas as inscrições para o 8º Concurso Literário de Suzano - Edição Cora Coralina.
Este concurso terá as inscrições abertas a todo o território nacional até o dia 27 de abril e espera receber cerca de 2000 trabalhos de todo o país. A premiação é de R$ 3600,00 para os primeiros colocados nas categorias de conto e poesia. Além da premiação em dinheiro, os 10 primeiros de cada categoria terão seus trabalhos publicados na edição nº 8 da revista Trajetória Literária, publicação ilustrada, divulgada em escolas, bibliotecas, circuitos literários e nos países de língua portuguesa.A homenageada desse ano é a poetisa Cora Coralina falecida em 10 de abril de 1985, com 95 anos.Os interessados em se inscrever neste concurso deverão retirar o regulamento no site da prefeitura de Suzano: www.suzano.sp.gov.br/agendacultural ou no blog da Associação Cultural Literatura no Brasil: www.literaturanobrasil.blogspot.com
O resultado será divulgado no dia 9 de junho dentro do sarau Pavio da Cultura que acontece todo segundo sábado do mês no Centro de Educação e Cultura "Francisco Carlos Moriconi" (Rua Benjamin Constant, 682, Centro - Suzano - SP). E somente estará disponível na internet a partir do dia 12 de junho.
Outras informações sobre o concurso podem ser obtidas pelo telefone (11) 4747-4180 de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h.
Informações específicas serão esclarecidas pelo número (11) 7348-0400 de segunda à sexta-feira das 9h às 17h e as informações gerais através do e-mail cultura@suzano.sp.gov.br
enviado por TOUCHÉ

NEIVA PITTA KADOTA


O que é ser elite?
O significado das palavras pode ser alterado no decorrer do tempo. A língua é dinâmica, dizem os linguistas. Concordo. Uma palavra sofre alterações de acordo com a ideologia vigente. No passado, de todos aqueles que estabeleciam um relacionamento afetivo fora do casamento, dizia-se que tinham amantes. Hoje, a palavra amante foi substituída por namorada/namorado. Muito mais amena, anulando quase a carga negativa que a outra continha, sem que alteração nenhuma tenha sofrido o relacionamento extraconjugal quanto à sua ilegalidade.
Hoje, a metamorfose das palavras encontra-se, mais do que nunca, a serviço do poder. Por exemplo, pela ótica da política atual em nosso país, as pessoas do governo que desviam verbas públicas para a sua conta bancária, não são corruptas (termo pesado), elas apenas praticam “malfeitos”, segundo a presidente. Se forem do seu partido, claro! Os demais continuam corruptos e cometem os graves crimes chamados, pelo PT de outrora, “crimes de colarinho branco”. Ou seja, os ricos, os empresários, os banqueiros e os políticos da oposição. Estes últimos, por serem em sua maioria oriundos de famílias com melhor poder aquisitivo, são classificados como elite, com uma conotação muito negativa. Como se aqueles que nasceram em famílias estruturadas, cujos pais conseguiram oferecer uma boa educação a seus filhos, e muitas vezes à custa de grandes esforços, privando-se mesmo de outros sonhos para que seus descendentes pudessem “ser alguém na vida”, são vistos ambos, atualmente, como indivíduos nefastos à sociedade, “personas non gratas” ao sistema porque “não são trabalhadores”. São eles rotulados de “exploradores” das classes menos privilegiadas. Ainda que sejam professores e que trabalham muito para educar, indiferentemente, os filhos dos ricos e dos pobres.
O que me leva, nesta crônica, a criticar a postura ensaiada do poder vigente para cristalizar essas frases e essas ideias na mente dos menos esclarecidos, fazendo assim com que eles (pura massa de manobra de seus líderes) se revoltem contra os que parecem ter mais do que eles, foi um incidente nesta semana, na Avenida Paulista, o orgulho dos paulistanos. Sim, orgulho, mas que vem se transformando cada vez mais em um inferno por aqueles que querem macular a imagem de São Paulo, ou melhor, da administração do Estado e da Prefeitura, por motivos já conhecidos: apoderar-se do último reduto de resistência ao PT para este se tornar um poder hegemônico, ou seja, totalitário no país.
Vamos aos fatos. Na manhã de quinta-feira passada, a segunda do mês, tudo me parecia tranquilo quando saí para um compromisso de trabalho e, como preciso fazer caminhadas, resolvi ir a pé. Na volta, fui surpreendida por uma multidão, um aglomerado compacto, que tomava toda a calçada e impedia os transeuntes de ir em frente. Educadamente comecei a pedir licença, mas pela fúria enlouquecida e pelos “gritos de guerra” dos sindicalistas contra os patrões e o governo paulista eu não era ouvida. Insisti várias vezes, e sempre de forma educada, até que um deles se virou e com olhar de desdém gritou: “Essa elite...!”.
Depois de todo o transtorno, vim para casa pensando por que fui classificada de forma pejorativa como “elite”? Eu não me vestia de forma sofisticada, apenas discreta; não usava joias nem bijouterias; estava a pé, como eles, e realizando o meu trabalho. Apenas falava em voz baixa, solícita, e não aos gritos, como toda pessoa da minha faixa etária e bem educada. Se isso significa ser elite, eu sou, e agradeço muito a meus pais por essa dádiva. Se ser elite é ter estudado com afinco e dedicação e vencido as barreiras financeiras com que a vida de repente nos surpreende, eu sou elite e me orgulho disso. Se ser elite é ter recebido Bolsas de Estudo da CAPES e do CNPQ para os cursos de Mestrado e Doutorado, pelos projetos com qualidade que apresentei, desenvolvi e publiquei, para que outros possam usufruir dessas pesquisas, e não por um atestado de pobreza apenas como se vê hoje, eu me sinto muito envaidecida com esse novo título e vou usá-lo agora com todo o respeito que ele merece.
Descobri, então, que pertenço a uma elite intelectual. Eu sou elite! Que honra!
Obrigada sindicalistas!
NEIVA PITTA KADOTA

quarta-feira, 21 de março de 2012

PEDRO DU BOIS


DANÇAR

Vejo: pés rápidos deslizam

passos convencionados.

O rosto preso no exemplo.

Mãos inertes ao contato.



Reflito a posição exigida

e lamento o acontecimento:



dançar é esquecer o que vejo.



Ativar as mãos

deslizar o rosto

reinventar o som

em movimento.


(Pedro Du Bois, inédito)

http://pedrodubois.blogspot.com

Meu Brevidades, editado através do Projeto Passo Fundo, com prefácio do Poeta Jorge Tufic, comentário (orelha) do Professor

e Historiador Paulo Monteiro e 4a. capa de Tânia Du Bois, será lançado em 19.04.2012, na Livraria Nobel (Rua Gal. Osório),

em Passo Fundo (RS), a partir das 18 horas.tela:lautrec

CINEMA


O SANGUE DE UM POETA
A Transgressão do Real


Guido Bilharinho

Em geral, tanto o leitor como o espectador querem usufruir de uma estória, em livro, filme ou peça teatral. Não uma estória qualquer, mas, a que se submeta, quanto à forma, à narração convencional e comportada e, no que tange ao conteúdo, à linearidade e superficialidade que a recheiem com aspectos espetaculosos, intrigantes, superficiais.
Todavia, é possível fazer-se filme de ficção que não contenha nenhuma dessas características.
É o que ocorre, por exemplo, com O Sangue de Um Poeta (Le Sang d’Un Poète, França, 1930), de Jean Cocteau (1889-1963).
Seu tema concreto resume-se a ferimento acidental ocorrido na mão de artista plástico.
Só isso, contudo, vincula a narrativa à realidade. A partir daí e do próprio acidente desconecta-se a ação do contexto real para adentrar o mundo maravilhoso e ilimitado da imaginação alógica e irracional. Nada mais prende ou enleia a personagem numa teia ordenada de relações, porque desde então está-se mergulhado no mundo do mito e do imprevisível.
Não havendo restrição alguma ao poder do imaginário, tudo é possível, todas as opções são válidas, repousando o valor do filme na utilização consciente e estética de recursos cinemáticos e picturais.
No caso, uns e outros apresentam-se articulados em alto nível de concretização formal e temática, facetas que se conjugam e interagem como síntese de projeto artístico-cinematográfico meditado e ousadamente elaborado, em que se aplicam os preceitos surrealistas, que não se conformam nem se atêm aos lindes da materialidade, extrapolando suas fronteiras, conquistando e incorporando novas dimensões estruturais, criando outro universo, no qual acontece justamente o que é impraticável ou impossível ocorrer no mundo real.
O projeto surrealista, no entanto, não tem como dispensar os elementos corpóreos e palpáveis que compõem a realidade.
Todo o insólito e extravagante que constitui o conteúdo da proposição é, pois, construído com o material existente, comum e prosaico, no caso, a estátua, a parede, o espelho, a porta, a fechadura, o teto, o desenho.
Desse condicionamento, no entanto, não se pode nem se consegue fugir. A diferença, pois, é de se ter ou não liberdade, audácia e criatividade em seu uso, para, além da matéria, seus limites e convenções, abusar-se de suas propriedades e possibilidades.
O uso é sempre convencional, comportado e acanhado. O abuso é liberação, criação, invenção, quebra dos grilhões impostos pela concretude do real.
À evidência, que proposta desse jaez encerra riscos e exige, além de destemor, fundamentação teórica e conhecimento da natureza e da finalidade da arte, sem o que toda produção não passará de tentativa canhestra de fazer o diferente quando não se estará fazendo mais do que o despropositado.
Cocteau, em seu filme, domina e utiliza com conhecimento de causas e efeitos os fatores condicionais (a materialidade das coisas) e incondicionais (a imaterialidade do pensamento e a imponderabilidade da imaginação) para fundamentar e realizar bela aventura artística, produto de razão, inventividade, arrojo e liberdade criativa. Um artista sem medo de errar.
Conquanto o filme tecnicamente não seja mudo (com esparsas narrações do próprio cineasta), é estruturado como se o fosse, com privilegiamento e realce da postura e dos movimentos dos atores integrados em décors artisticamente elaborados, compondo imagens esteticamente construídas, dispensada a dialogação.
(do livro O Filme Dramático Europeu, editado pelo Instituto Triangulino de Cultura em 2010-www.institutotriangulino.wordpress.com)
Guido Bilharinho é advogado atuante em Uberaba, foi candidato ao Senado Federal e editor da revista internacional de poesia Dimensão, sendo autor de livros de literatura, cinema e história regional.
(Publicação autorizada pelo autor)

terça-feira, 20 de março de 2012

VIVIANE MOSÉ


Queridos amigos de Vitória,
Com o apoio inestimável de minha família, por meio da empresa Monica Mosé Eventos, vamos lançar o livro "O homem que sabe" em Vitória.

Vai ser maravilhoso, com o brilho que os eventos, que Monica e Fabinho organizam, tem.



Aguardo vocês,

Não percam!



Viviane Mosé

VIOLETA DE OUTONO


Data: 23 de março de 2012, sexta-feira, 20:30h
Local: Theatro Vasquez
Endereço: Rua Dr. Corrêa, 515 - Largo do Carmo
Centro Histórico - Mogi das Cruzes
Ingressos - R$20,00 (inteira) - R$10 (meia)

segunda-feira, 19 de março de 2012

CIMED/SKY VENCE DE VIRADA!


Cimed/SKY vence de virada primeira partida das quartas contra Vivo/Minas pela Superliga Masculina
Depois de estar atrás no placar por duas vezes, o time dirigido por Douglas Chiarotti levou a melhor no tie-break e fez 1 a 0 no playoff. "A vitória veio com cada um doando um pouco a mais de si", disse Gustavo
De forma emocionante, a Cimed/SKY começou os playoffs da Superliga Masculina de Vôlei 2011/12 com vitória. A equipe comandada pelo técnico Douglas Chiarotti superou de virada o Vivo/Minas por 3 sets a 2 (25/27, 25/17, 24/26, 25/20 e 15/8) em 2h31min, no ginásio Capoeirão, em Florianópolis (SC), na noite deste sábado (17/03). Com o resultado, fez 1 a 0 e saiu na frente na série melhor de três jogos da fase de quartas de final da competição.A equipe da Cimed/SKY teve vários destaques individuais. O oposto Rivaldo foi o maior pontuador da partida, com 24 pontos, sendo o principal nome do ataque. O central Gustavo foi o principal nome no bloqueio, com sete pontos. E o levantador Bruno fez a torcida que lotou o ginásio Capoeirão levantar, distribuindo o jogo com rapidez, atacando, bloqueando e fazendo pontos em todos os fundamentos. Graças à sua atuação, foi escolhido como o melhor jogador do confronto, conquistando o troféu VivaVôlei."A guerra começou. Demos uma vacilada no primeiro set quando abrimos a vantagem, mas os deixamos encostarem. O importante é que conseguimos manter a lucidez nos momentos difíceis, e isso é uma evolução que acontece durante a temporada. Agora é manter a concentração e treinar forte durante a semana para tentar matar a série fora de casa", disse Bruno."Jogo para a adrenalina subir a mil. Sabemos que nada vem fácil, nunca veio e nunca vai vir. A vitória veio com cada um doando um pouco a mais de si. Na próxima sexta-feira, temos mais um grande desafio e vamos trabalhar para melhorar o bloqueio, que não funcionou bem nesta partida", comentou Gustavo.Apesar da vitória, Douglas Chiarotti, técnico da Cimed/SKY, viu alguns problemas no time durante o jogo e afirmou que espera solucioná-los para a segunda partida dos playoffs. "Tivemos bons momentos, mas não jogamos o nosso melhor. Precisamos melhorar alguns fundamentos como o passe, que poderia ter funcionado melhor quando eles aliviaram. O ritmo do tie-break chegou perto do ideal. Agora é tirar as lições de hoje e enfrentar a batalha que será ainda mais dura na casa deles", declarou.

A primeira chance para a Cimed/SKY matar o confronto de quartas de final e se classificar para as semifinais da Superliga Masculina será na sexta-feira (23/03), no segundo jogo contra o Vivo/Minas, desta vez na Arena Vivo, em Belo Horizonte, a partir das 21h00, com transmissão ao vivo do SporTV (canal 39 da SKY).
Confira os confrontos entre Cimed/SKY e Vivo/Minas pelas quartas de final da Superliga Masculina 2011/12, todos com transmissão do SporTV (canal 39 da SKY):
17/03/2012 - Cimed/SKY 3 x 2 Vivo/Minas (25/27, 25/17, 24/26, 25/20 e 15/8), no ginásio Capoeirão, em Florianópolis (SC)
23/03/2012 - Vivo/Minas x Cimed/SKY, na Arena Vivo, em Belo Horizonte (MG), às 21h00
30/03/2012 - Cimed/SKY x Vivo/Minas, no ginásio Capoeirão, em Florianópolis (SC), às 21h00 (se necessário)
Site oficial da Cimed/SKY: www.cimedsky.com.br
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Em Florianópolis:
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sexta-feira, 16 de março de 2012

ENTREVISTA COM ARNALDO BAPTISTA


perguntas ao querido ídolo e artista genial ARNALDO BAPTISTA,em entrevista para o site cultural
telescopio.vze.com
perguntas do entrevistador, músico,poeta;prof. de tai chi chuan,editor: everi carrara:


1-ARNALDO VOCE FALA SOBRE A RELAÇÃO DE CORES E SONS MUSICAIS, ISSO ME FEZ PENSAR EM JIMI HENDRIX ,O QUAL POR DIVERSAS VEZES ASSOCIAVA O QUE QUERIA AO SEU PRODUTOR MUSICAL, CITANDO CORES ESPECÍFICAS PARA OS ARRANJOS MUSICAIS. VOCE PENSA EM CORES MUSICAIS, OU SONS VISUAIS?
arnaldo baptista– É interessante aqui, o relacionamento; entre sons e cores. Ensaiei isso, com luzes; digitais, que enviavam imagens, em função de um teclado de controle.

2- A PINTURA EXPERIMENTAL QUE VOCE PRODUZ TEM A VER COM O SEU LIVRO "REBELDE ENTRE OS REBELDES" ? OU SEJA, AQUELE MISTICISMO, VIAGEM ETÉREA, NUM MIX COM A FÍSICA QUÂNTICA, SOL, CIÊNCIA?
arnaldo baptista :A pintura experimental, tem a ver com o livro “Rebelde entre os Rebeldes” ; num sentido de serem experimentais, ambos. O resultado envolve as energias; limpas (Eletricidade Solar e Aeólica) em contraste, com as sujas (carne; petróleo, religião e caretice).

3- A mostra, em cartaz até 20 de abril, conta com cenografia assinada pelo arquiteto e especialista em projetos museográficos, Alvaro Razuk.VOCES PRETENDEM LANÇAR UM LIVRO SOBRE ESSA EXPOSIÇÃO?
arnaldo baptista: Sim... faz parte do projeto da exposição LENTES MAGNÉTICAS, o lançamento de um livro em 2013, contendo fotos e fichas técnicas das 120 obras da série.

4 Voce é um ícone da música pop internacional,e ao mesmo tempo, um quase estreante em exposição de artes plásticas, como foi a influência de Lucinha ,sua esposa neste processo,já que ela foi uma presença emblemática também em sua vida e sua música?
arnaldo baptista:Em função da palavra museu; ser ligada , à palavra Musa; para encontrar, arte. Seja em, frutas; penas; tinta e telas. Tentando fazer; um, explosivo plástico (100 megastones). Bomba: Atônita.

5- O HOMEN PARECER TER ABANDONADO O PLANETA, DESTRUINDO O MEIO AMBIENTE E O QUE HÁ AO SEU REDOR. aCREDITA QUE SUA PINTURA POSSA REFLETIR SOBRE ESSA REALIDADE, IMPULSIONANDO O OLHAR DO PÚBLICO PARA UMA NOVA PERSPECTIVA, MAIS ESPIRITUAL E DINÂMICA?
arnaldo baptista:O homem e a máquina, com a Vida Artificial; pode criar um Ciborg, ecológico. Possuidor; de emoções; Justiça; privacidade e felicidade.Eu poderia até esculpir você; em, mármore de Carrara!


6- SABEMOS QUE O SAUDOSO PIER PAOLO PASOLINI EM SEUS PRIMEIROS FILMES ,UTILIZAVA MÚSICAS DE J.S.BACH ,FAZENDO UMA ESPÉCIE DE INTERSECÇÃO ENTRE CINEMA E MÚSICA; VOCE OUVE MÚSICA ENQUANTO PINTA?
arnaldo baptista:É costume meu, aqui no estúdio-atelier; pintar um quadro e depois, retocá-lo, escutando música (relacionada; ao, trabalho).

7- SOU SEU FÃ,DESDE A PRIMEIRA VEZ QUE OUVI OS DISCOS DOS MUTANTES E SEUS DISCOS SOLOS NO COMEÇO DOS ANOS 80 - FICO FELIZ EM PODER SABER QUE SEU TALENTO É SEMPRE RADIANTE, AMPLO,NECESSÁRIO,ESSENCIAL NESTA ÉPOCA TÃO PERTURBADA E CARENTE EM TERMOS DE PAZ, AMOR, ESPIRITUALIDADE, E ESPERANÇA - HÁ ALGO QUE VOCE COMO ARTISTA E CIDADÃO DESTE PLANETA QUEIRA NOS DIZER,NESTE MOMENTO?
arnaldo baptista:No momento atual, a Terra, encontra-se com pertubadoras opções; que envolvem, criogenização (eternidade) e química cerebral (Holandesa).

Mas uma coisa, consegue dar-nos satisfação; entre, tudo isso: Constatar-se, que os amplificadores de áudio valvulados; são infinitamente melhores

Do que os digitais. ( Não, mande fazer; faça!) Non, ducor, duco.


http://www.audioresearch.com/index.htm

PAUL McCARTNEY EM RECIFE


Shows de Paul McCartney estão confirmados para
abril, no Recife

O boato que circulava em todo o país desde o fim de semana foi confirmado oficialmente nesta sexta-feira (16) e pode ser comemorado até com fogos pelos fãs de rock do Recife: Paul McCartney vai se apresentar na capital de Pernambuco.
"A Luan Promoções e Eventos fechou ontem o contrato com representantes do artista para dois shows no Recife, nos dias 20 e 21 de abril", confirmou Luiz Augusto Nóbrega, dono da produtora pernambucana, em entrevista exclusiva ao G1, por telefone.
Segundo ele, a única pendência agora é acertar com a presidência do Santa Cruz para que os shows ocorram no estádio do Arruda. Apesar de o show ter sido anunciado antecipadamente pelo secretário de Turismo do Recife, André Campos, o contrato só foi assinado na quinta-feira (15), e só agora está 100% confirmado.
A Luan Produções assinou com a Planmusic, do Rio de Janeiro, de Luiz Oscar Niemyer, para a vinda do mega astro. A Planmusic foi a produtora responsável pela vinda de sir Paul ao Brasil no ano passado, quando ele fez duas apresentações no Rio de Janeiro.
Todos os detalhes serão repassados numa coletiva de imprensa que deve acontecer até a próxima semana, para evitar qualquer outro tipo de especulação, como vem acontecendo na cidade. Além do local das apresentações, ninguém sabe ainda o preço de ingressos, por exemplo.
Em maio de 2011, Paul McCartney fez duas apresentações no Rio de Janeiro, lotando o Estádio Olímpico João Havelange, conhecido como Engenhão. Paul reservou pequenas surpresas ao público, nas 2 horas e 35 minutos de apresentação na cidade. No segundo dia, fez mudanças no repertório, no figurino, presenteou fãs com autógrafos no palco e ainda declarou, batendo no peito, para êxtase das cerca de 45 mil pessoas que lotaram o local: "Eu sou carioca!". Por aqui se espera que a festa seja tão grandiosa quanto. Se depender do público pernambucano e dos estados vizinhos que provavelmente devem lotar o Arruda, vai fazer história.
Produtores de São Paulo, contactados pelo G1 informaram que essa apresentação poderia ser diferente da do ano passado, quando McCartney tocou duas vezes no Rio de Janeiro. "Conversei com amigos produtores, que confirmaram um show mais jazzístico", afirmou Carlos Mamberti, um dos responsáveis por trazer o Iron Maiden ao Recife (em 2009 e 2011) e o Megadeth (2011), além do Cirque du Soleil. "Só não sei como vão fazer uma estratégia de vendas e marketing tão rápido para um mega espetáculo como é o de Paul", lembrou. "Mas ficamos muito felizes por Recife estar na rota de grandes espetáculos", disse.
Para sentir um gostinho do que pode ser o set list, ou somente pra aumentar ainda mais a expectativa, veja o abaixo repertório do último show de Paul no Brasil. Agora é só esperar.
"Magical mistery tour"
"Jet"
"All my loving"
"Coming up"
"Got to get you into my life"
"Sing the changes"
"Let me roll it"
"The long and winding road"
"Nineteen hundred and eighty five"
"Let 'em in"
"I'm looking through you"
"And I love her"
"Blackbird"
"Here today
"Dance tonight"
"Mrs. Vandebilt"
"Eleanor Rigby"
"Something"
"Band on the run"
"Ob-la-di, ob-la-da"
"Back in the USSR"
"I've got a feeling"
"Paperback writer"
"A day in the life / Give peace a chance"
"Let it be"
"Live and let die"
"Hey Jude"
"Day tripper"
"Lady Madonna"
"I saw her standing there"
"Yesterday"
"Helter skelter"
"Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band / The end"
COLABORAÇÃO: luiz lennon/cavern club/são paulo-sp

THE BEATLES


http://www.blogger.com/img/blank.gif
OS BEATLES VÃO TOCAR AO VIVO

Não é engano não, pois dezenas de produtores já tentaram isso desde 1.974,

mas isso, está perto de se tornar realidade.

É o seguinte: a noticia vazou hoje, que PAUL,RINGO,JULIAN e DAHNNY, irão

tocar na abertura da Olimpíada de Londres em 2.012

Será sensancional quando isso acontecer.

Voce vai para assistir ??
luiz lennon
fonte beatlescavernclub.blogspot.com

ARNALDO BAPTISTA


Grande angular da vida
Camila Svenson/ Divulgação
Let it Bed, pintura de 1991, 64 x 59 cm


A Galeria Emma Thomas abre no dia 24 de março a exposição 'Lentes Magnéticas', com 120 obras plásticas de Arnaldo Baptista
Mariana Vianna/ Divulgação

O motor da criatividade de alguns artistas acelera nas mais diferentes vias, sem aceitar restrições de tráfego, de veículo, de composição ou escola. O compositor e multi-instrumentista Arnaldo Baptista participa desse rol que abriga e traduz inspirações diversas, sem fronteiras. De 24 de março a 20 de abril, a Galeria Emma Thomas promove a sua primeira grande exposição individual plástica, intitulada 'Lentes Magnéticas'. Serão exibidas nada menos do que 120 obras, com um panorama de sua produção ao longo dos últimos 30 anos. “Essa exposição vai ser algo como uma grande angular de minha vida”, pontua Arnaldo. A mostra integra um projeto que prevê ainda o lançamento de um livro em 2013, contendo fotos e fichas técnicas dos 120 trabalhos.

São desenhos e pinturas, com técnicas como acrílico sobre tela, muitas colagens, nanquim e aquarela. Eles transportam o espectador a um universo particular que se materializa através de muitos rostos, figuras animais, paisagens oníricas, veículos, temas de ficção científica, glitter, um certo tom psicodélico, palavras, frases e relevos eletrizantes. Com direito à reciclagem de muitos elementos que aparecem em colagens: de borracha de panela de pressão a penas que caem de espanadores. A intensidade é latente: é difícil ficar indiferente a essas imagens. A galerista Juliana Freire, da Galeria Emma Thomas, relaciona a pintura dele à art brut (arte bruta) feita por artistas como Henry Darger. A autodefinição de sua paleta? “Exorealismo”, cunha ele depois de pensar por alguns segundos, evocando o prefixo grego 'exo' como algo que vem de fora.

Tão admirado por suas composições, paralelamente à música Arnaldo se tornou um prolífico artista visual. Não é justa a expressão recorrente usada para designá-lo como 'eterno mutante' quando se trata de identificar o seu trabalho unicamente à banda célebre que ele encabeçou nos anos 1960: Arnaldo lançou uma série de álbuns solo, com o grupo Patrulha do Espaço e como compositor e multi-instrumentista: inclusive, está gravando um novo long play no momento, o superaguardado Esphera, gravado com amplificadores valvulados e com Arnaldo tocando diversos instrumentos.

Por outro lado, 'eterno mutante' é ótimo apelido no sentido empírico da expressão: depois do acidente que sofreu no começo dos anos 1980, Arnaldo vem encontrando meios de desenvolver uma nova voz, novos caminhos artísticos, novas linguagens para traduzir os momentos -- moldando o presente literalmente com as mãos, e encarando as mutações com naturalidade. Ele ultrapassou a sua letra ‘Será que vou virar Bolor?’, de seu álbum Lóki: não apenas se desapegou do passado como azeitou as engrenagens artísticas, renovou-se e colocou o “pé na tábua”, como gosta de dizer, sem resquício de ferrugem ou saudosismo. Respeitando o tempo: “A vida é feita de etapas” é uma de suas frases recorrentes. Ativo e conectado, ele se comunica com velhas e novas gerações através de sua página de Facebook e Twitter.

Seu ateliê tem lugar em Juiz de Fora, Minas Gerais, onde ele mora. Conversamos durante uma de suas visitas à capital paulista para preparar a exposição e gravar uma participação no filme no filme Ricorrente, do diretor Paulo Sacramento. No quarto de hotel, relaxado, e com o sorriso aberto, ele discorreu sobre suas inspirações, a exposição e a música. A sua mulher (e fiel escudeira) Lucinha Barbosa estava lá: é a ela que ele recorre para saber o número de obras da exposição e para confirmar detalhes técnicos: “Desde que moro com ela, passei a desenvolver a minha pintura”, conta. Falante e de trocadilhos afiados, ele emana uma energia calma e, aos 63 anos, evoca aqueles criadores que nunca se afastam demais da intensidade da infância e da juventude.
Gustavo Neto e Lucas Tavares/ Divulgação
Da série Lentes Magnéticas (1994), desenho e colagem, 22 x 30 cm


Esta é a sua primeira grande exposição solo e já traz um panorama dos últimos trinta anos de produção plástica. Gostaria que comentasse.
Como músico, eu já tenho o pé na estrada faz algum tempo. Eu já gravei mais de cem canções no total, contei outro dia. Então, paralelamente, com as artes plásticas eu não sou tão conhecido assim pelo público do meio. Nesse sentido, essa exposição individual vai abranger o meu lado total. Coloquei obras desde a primeira fase em que comecei a pintar, a mostra vai abranger toda a minha criatividade: de motores à ficção científica, corpos, beleza e estilos de pintura. Vou tentar fazer uma coisa que seja uma grande angular da minha vida na área de artes plásticas.
A sua obra tem muitos retratos. Qual é a atração por pintar pessoas?
É interessante que na arte plástica às vezes a gente traduz uma coisa que não não está sabendo que tem dentro do coração, né? Eu, por exemplo, me considero um artista plástico não muito bom em rostos, eu nunca fiz curso de rosto. Então, tem todas aquelas questões de formatos ovais, maneiras de perceber a fisionomia, caricaturas... nesse sentido, estou tentando desenvolver a parte que eu acho que é mais falha em mim. Por isso que eu pinto tanto os rostos. Às vezes é isso, é o lado bonito: a gente tenta estudar tanto uma coisa que acaba se revelando uma outra parte que não se esperava.

Você também utiliza muitas colagens.
A Lucinha (sua mulher) acha que eu sou reciclador. Cato tudo de lixo, coloco no quadro e fica bonito. Às vezes é uma parte de um motor, um plástico que cai de uma panela de pressão. (Lucinha intervém e explica que até a faxineira da casa deles já sabe que qualquer coisa que caia, até uma pena de espanador, o Arnaldo vai querer utilizar nos quadros, então ela já coloca tudo em cima da mesa dele.)

Como é o seu processo de fazer essa arte? Você pinta todo dia?
É importante isso. Meu lado de artes plásticas foi meio colocado na gaveta quando eu morava com minha mãe, meu pai...

Mas você já pintava naquela época?!
Não, mas esse lado foi colocado na gaveta porque eu não tinha tela, tintas, ateliê. Então isso se desenvolveu quando eu comecei a morar com a Lucinha. Passei a ter uma casa e uma vida mais dedicada à arte plástica, com tinta, cavalete, tela, espaço, iluminação adequada... A motivação vai surgindo a partir do momento em que eu me aprimoro, em que vou conhecendo mais de perto o rosto, as roupas, as formas. Faço também naturezas mortas, naturezas zumbi [risos]. Então eu vou levando adiante isso. Isso é importante para mim em outro lado mais pessoal, é parte do meu ser. Desde que sou criança, eu acordo de madrugada. Eu sou assim. Eu me lembro que antigamente eu escutava, ficava ouvindo o relógio bater e era difícil passar o tempo. Mas atualmente eu dedico essas horas todas que eu tenho de madrugada à pintura. Quase toda noite eu acordo às 4h, às vezes 3h, 2h... Agora eu pinto nesse período, essa hora do dia é importantíssima para mim. Antigamente era uma parte obscura, sem dedicação. Agora eu focalizei para esse lado de pintura e está sendo gostoso: eu tenho rendimento da minha vida nesse sentido profundo.

Como é que você divide as artes? Como a música e a plástica se permeiam?
Interessante essa pergunta que várias pessoas me fazem. E eu fico pastando para tentar encontrar uma resposta que tenha um lado pragmático. É difícil explicar, mas nesse sentido, às vezes alguma música me inspira mais para as artes plásticas que outras. Por exemplo, quando a música é profunda como as do Yes, eu encontro uma inspiração na arte plástica, posso entrar em detalhes. Já quando a música é tipo, digamos, Beatles, isso não acontece tão forte, talvez me inspire de uma maneira romântica. Mas tem música tipo a do West, Bruce and Laing, que é um conjunto que eu adoro, que não me inspira para a pintura. Porque eu fico totalmente dedicado a escutar, e de certa forma, isso embrutece plasticamente. É uma questão de dedicação e, como eu estou começando tarde a arte plástica em relação à música, tenho a sensação de que vou tentar acoplá-las, como por exemplo, com um retrato que tivesse som.

Camila Svenson/ Divulgação
Let it Bed, pintura de 1991, 64 x 59 cm



Já que você cria nas duas áreas, como separa as inspirações? As músicas ou as ideias para telas chegam de formas diferentes?
Tem uma parte de mim que está dedicada a uma coisa que eu vi na televisão: todo mundo tem um deus, digamos no lado de beleza, uma musa ou ‘muso’. Desse modo, cada pessoa faz um ideal mental que não precisa ser exatamente igual ao do outro. Essa parte me atinge tanto na música quanto na pintura. Então, isso é um degrau que eu estou transpondo. A vida são etapas, a meu modo de ver. Então, se eu conseguir fazer esse tipo de música, que é um lado de musa, que é a origem da palavra museu. Se eu conseguir fazer esse trabalho de endeusar, para mim seria o lado de visualização de ideal.

Qual é a importância da pintura na sua vida como forma de expressão? Por que você sentiu necessidade de se expressar plasticamente?
É, tenho a impressão, novamente, que eu faço um estudo da minha infância. Para estudar música era facílimo: papai era cantor, tenor, poeta; mamãe era pianista, então tinha piano em casa, violão, era fácil. Mas na pintura não tinha nada. Então ficou difícil para eu aprender a pintar.

Tem alguém que te inspira ou inspirou nessa área plástica?
Eu fiz o ‘clássico’ (antigo nome para uma das áreas em que eram separadas as classes dos últimos anos do ensino médio) na mesma classe que o Antonio Peticov, no Mackenzie, então convivemos por anos. Foi ele que me levou adiante no sentido de estudos. Com ele, aprendi o que era o cubismo, entrei no surrealismo, Salvador Dali, o Antonio Peticov me direcionava para esse lado da pintura. Para mim era novidade, eu só entendia de música tão profundamente quanto ele de pintura naquela época... e até atualmente é difícil alcançá-lo nesse sentido.

Você falou que você pinta mais de madrugada. E em nenhum momento tem algum conflito do tempo que você dedica à arte com o tempo que você dedica à música?
É interessante você falar disso, eu tenho impulsos. Às vezes, eu passo uma semana dedicado à bateria. Em outras, passo uma semana dedicado à arte plástica. É difícil direcionar a minha inspiração do momento. Tem vezes que o quadro está muito mais na frente que a música, aí eu falo “para de pintar, Arnaldo!”. Assim eu vou me organizando. Às vezes eu penso em uma letra do Yes que diz “one of the many ones of you”, um dos muitos que você é. Penso que sou um baixista, pintor, escritor, baterista… tem uma lista do que o Baptista faz.

Por falar nisso, como está a gravação do novo álbum Esphera?
No momento, estou gravando uma música que se chama 'Senhor Empresário', da época do Patrulha do Espaço. Estou fazendo novas versões para algumas músicas dessa fase, mas agora tocando sozinho, como baterista, baixista... são várias etapas.

fonte:time out são paulo

quarta-feira, 14 de março de 2012

GRUPO CULTURAL CALEIDOSCÓPIO


O grupo cultural CALEIDOSCÓPIO é coordenado por EVERI RUDINEI CARRARA, EDSON GENARO MACIEL E ADRIANA MANARELLI, em reuniões aos sábados (no período das 10 hs/13 hs), tendo como propostas expor e debater temas livres ,culturais e políticos, com teor supra-partidário. O que se pretende é questionar e promover um salto qualitativo em nossas vidas, em nossas cidades ,estados, países e planeta - o qual sucumbe diante de tanta burrice imposta pelos governos e pela destruição ambiental. VENHA CONVERSAR COM GENTE!
Hoje, a maioria das pessoas recusa-se a participar de qualquer associação, movimento político ou ideológico - quase s eninguém se revolta contra as arbitrariedades políticas que assolam o mundo, e essa postura corresponde ao conformismo e à passividade característica.
Vale lembrar que os governos totalitários de direita e/ou de esquerda reprimiam o apelo dos estímulos sensoriais, impondo uma cultura opaca, cinzenta e ilógica. É chegada a hora de reacordar os sentidos desprendidos das disciplinas do Estado, do mercado, consumo e da padronização das modas, vale também para o conceito imposto e repressor do “politicamente correto. PIER PASOLINI já no início dos anos 70,nos alertava sobre os perigos da hegemonia do pensamento global. Hoje,a tragi-comédia continua: quase todos bebem as mesmas porcarias, fumam as mesmas porcarias, consomem as mesmas porcarias,e morrem precocemente! A história mais recente revela um afastamento crescente das satisfações existenciais restritas ao âmbito privado do indivíduo.

everi rudinei carrara: advogado, escritor, músico profissional,prof. de tai chi chuan -

fone 3622 1751/3625 7657 - rua marconi 394 -araçatuba/sp

terça-feira, 13 de março de 2012

VIVIANE MOSÉ

NÃO PRECISAMOS DA COPA 2014!

DIÁRIO DE UMA MULHER EM ROTA DE CHUVA


ALPHARRABIO LIVRARIA E EDITORA
Rua Eduardo Monteiro, 151 – Fone 4438-4358, Fax 4992-5225 – Santo André
e-mail: alpharrabio@alpharrabio.com.br
www.alpharrabio.com.br - http://blog.alpharrabio.com.br/
16 de março 2012, sexta-feira, às 18h30

C O N V I T E
Lançamento do livro
Diário de uma mulher em rota de chuva
Conceição Bastos

Sobre o livro:



Um diário (ainda que toda poesia tenha um pouco de diário) tem ainda mais razões para se ouriçar diante de quem pretende invadi-lo, como a proteger segredos cuja guarda é tão insuportável quanto sua revelação.

É assim que os textos ocupam essa área nebulosa entre guardar e revelar (que, no limite, é também entre confiar e desconfiar do leitor), e talvez por isso tenhamos um livro repleto de trânsitos entre dentro e fora, cidade e corpo, sonho e realidade, ou, como diz a poeta, entre limbo e Olimpo.

Conceição Bastos, quando traz seu Diário à praça, preserva consigo ”a palavra/ Submersa/ Palavra-âncora/ chave para a porta do calabouço”. Mas, leitor, não se apresse em dizer se a chave aí é a que abre ou a que fecha; a que permite a entrada ou a que bloqueia. Como boa ouriça, aquilo que nela é defesa também é ataque. Proteja-se.

Tarso de Melo



Sobre a autora

Conceição Bastos – nasceu em R. do Pombal – BA, em 1961 – veio para SP em 1987, desde então volta periodicamente aos caminhos da roça. Aportou em SBC em 2001, desde então transita por SP, SBC, Mauá e Sto André. Tem textos publicados em Estas histórias, antologia das oficinas de criação literária do MLSegall, 2005; na Revista Tantas Letras 2010, e alguns textos esparsos publicados em zines e blogs. Premiada em concurso literário – 1º lugar na categoria poesia/2010, em SBC. Atualmente participa do projeto Tantas Letras. Tem um projeto literário inconcluso no blog umlivrodecapavermelha.blogspot.com


Serviço:
Lançamento do livro
Diário de uma mulher em rota de chuva
Conceição Bastos
Selo Dobra Literatura
Formato 14 x 21 cm - 64 páginas - 2011
Data: 16 de março de 2012 (sexta-feira) 18h30
Local: Alpharrabio Livraria
Rua Eduardo Monteiro, 151 - Santo André, fone 4438-4358
contato com a autora: 6219-9359 e 4519-7121

LIVROS / LANÇAMENTO


LUIZ SOLANO/O Repórter do Planalto

1. A Guerrilha do Araguaia em livro
O livro Bacaba 2 - Toda a Verdade Sobre a Guerrilha no Araguaia e a Revolução de 1964 (Usina de Letras, 206 páginas, R$ 40), do ex-tenente José Vargas Jiménez, o Chico Dolar, traz narrativas interessantes e impressionantes de como os comunistas queriam tomar o poder no Brasil e transformá-lo em uma ditadura nos moldes de Cuba e da China, patrocinado pela extinta União Soviética. O tenente Vargas, como é hoje conhecido, mostra a verdadeira história e que muitos que estão no poder querem mudar, com a tal Comissão da Verdade. Fotos, nomes, datas e inclusive o dossiê da presidente Dilma Roussef são destacados nesse livro, que tem o título de Bacaba 2. Eu, aliás, estou recomendando a leitura dessa publicação, que trás na sua capa uma placa que diz: “Base de Selva Cabo Rosa, um heroico soldado do Exército Brasileiro, que tombou pelas balas assassinas dos guerrilheiros que atuavam em Xabioá, no sul do Pará. Os contatos para adquirir o livro Bacaba II poderão ser feitos pelo e-mail: jimenez.josevargas@gmail.com, ouchicodolar60@yahoo.com.br, ou ainda pelo telefone 67-33656844 begin_of_the_skype_highlighting 67-33656844 end_of_the_skype_highlighting . Bacaba 2 com certeza vai mudar a história e o revanchismo daqueles que insistem com a instalação da Comissão da Verdade, sob o patrocínio do Palácio do Planalto. Luiz Solano.

ARNALDO BAPTISTA


Galeria Emma Thomas abre primeira exposição individual do músico e artista plástico Arnaldo Dias Baptista

Dedicado às artes plásticas, Arnaldo Dias Baptista, ex-líder de Os Mutantes, expõe obras criadas ao longo de 30 anos durante a mostra “Lentes Magnéticas”

São Paulo, março de 2012 - No próximo dia 24 de março, sábado, a Galeria Emma Thomas abre a exposição ‘Lentes Magnéticas’, do músico e artista plástico Arnaldo Dias Baptista, em São Paulo. Aos 63 anos, Arnaldo Dias Baptista apresenta, em sua primeira exposição individual, desenhos e pinturas criados ao longo de 30 anos.

A exposição “Lentes Magnéticas” faz parte de um projeto que prevê ainda o lançamento de um livro em 2013, contendo fotos e fichas técnicas das 120 obras da série. A mostra, em cartaz até 20 de abril, conta com cenografia assinada pelo arquiteto e especialista em projetos museográficos, Alvaro Razuk.

Foi a partir de 2010 que, representado pelas galeristas Flaviana Bernardo e Juliana Freire, da galeria Emma Thomas, Arnaldo Dias Baptista passou a integrar o circuito oficial das artes plásticas. O artista participou de duas exposições coletivas, da SP-Arte (2010) e da mostra de inauguração do espaço das galerias Baró e Emma Thomas (2010), na Barra Funda, em São Paulo. Em 2011, Arnaldo participou novamente da SP-Arte, ao lado de jovens artistas. Ainda em 2011, suas obras foram expostas na ArteBA, feira de arte contemporânea em Buenos Aires.

“Lentes Magnéticas” (2012) se aproxima das discussões de arte naïf, arte bruta, folk art ou outsider art. A estética se mantém com códigos similares aos de artistas como Henry Darger (1892-1973) e o multidisciplinar Devendra Banhart. “Nunca se poderá definir com precisão este vasto universo, de força e mitologia únicas ou reduzi-lo a uma categoria. Como dizia Jean Dubuffet, ‘a arte por essência é novidade (...). Só um regime é salutar à criação artística: o da revolução permanente’”.

Segundo Juliana Freire, as obras de Arnaldo Dias Baptista refletem sua filosofia, poesia, senso de humor e criatividade vanguardista, características já conhecidas em sua carreira musical. “Arnaldo trabalha de forma espontânea, experimental e com ênfase no imaginário fantástico. A expressividade através do uso de cores e texturas permeia tanto o universo da psicodelia, da metafísica, quanto da arte contemporânea”, comenta a galerista.

‘’Quando eu pinto, por vezes tenho inspirações vindas do meu conhecimento musical e, em outros casos, são inspirações visuais. É a expressão do que a minha alma diz sobre o sol, sobre as nuvens... Eu construí esse novo caminho de criação, por enxergar minha alma de uma forma que conecta a música às artes plásticas. Por exemplo, a música pode ser um presente quando ela maximiza a perfeição do significado da conjunção entre som e luz, como se pudesse ser, quem sabe, um som visual’’, observa Arnaldo Baptista.

Flaviana Bernardo, galerista da Emma Thomas, acredita que, com forte narrativa, ousadia e liberdade, o trabalho do artista apresenta uma ligação com o místico e o primitivo por meio de uma simbologia própria. “Arnaldo não passa por filtros como outros artistas. Seus desenhos e pinturas se aproximam muito da escrita, como uma fábula. Há uma característica bruta, intensa”, comenta.

O músico Arnaldo Dias Baptista
Em outubro de 2011, Arnaldo voltou aos palcos com o show “Arnaldo Dias Baptista Solo Voador”, no Sesc Belenzinho-SP. Ao piano de cauda, tocou e cantou quase à capela. No repertório, desfilou canções como “Cê Tá Pensando que Eu Sou Loki?”, “Não Estou Nem Aí”, “Jesus Come Back to Earth” e “Balada do Louco”, além das inéditas “I Dont’ Care” e “Walking in the Sky”, que estarão em seu novo álbum, Esphera. Os ingressos esgotaram duas horas após abertura da venda antecipada.

sábado, 10 de março de 2012

CONCURSO DE POESIA


GRANDE CONCURSO CIDADE DO RIO DE JANEIRO
INSCRICOES ATE 20 DE ABRIL DE 2012

(O texto vai sem acento grafico para que possa ser lido em qualquer programa)
A TABA CULTURAL EDITORA, dentro das comemoracoes de aniversario de seus 20 anos, institui o GRANDE CONCURSO NACIONAL DE POESIA E PROSA
CIDADE DO RIO DE JANEIRO-2012.
PARTICIPANTES: Autores amadores ou profissionais, nacionais e estrangeiros residentes no pai­s, que escrevam em li­ngua portuguesa.
INSCRICOES: As inscrições sao gratuitas e podem ser enviados, em uma ou nas duas categorias, o maximo de 6(seis) trabalhos por autor.
CATEGORIAS:
Poesia (metrificada ou verso livre).
Prosa (conto, cronica e prosa poetica).
TEMA E APRESENTACAO
O tema e livre.
Os trabalhos podem ser enviados por e-mail ou pelos correios.
a) Por e-mail: Os trabalhos (sem limite de paginas, onde deverao constar os ti­tulos e o pseudonimo do autor) e as informacoes sobre o autor (endereco completo, telefone e uma pequena biografia) devem vir, preferencialmente, no proprio corpo da mensagem, ou num unico documento em anexo. Ao chegar serao separados os trabalhos das informacoes do autor.
b) Pelos correios: Os trabalhos devem ser digitados, ou datilografados somente em um dos lados da folha, sem limite de paginas, onde deverao constar o ti­tulo do trabalho e o pseudonimo do autor. Duas vias apenas de cada trabalho. Numa folha anexa deve vir o pseudonimo do autor, os ti­tulos dos trabalhos apresentados, endereço completo, telefone, uma pequena biografia e e-mail (se tiver).
Cada autor deve fazer uma unica inscricao para todos os trabalhos que apresentar.
OS TRABALHOS ENVIADOS NAO SERAO DEVOLVIDOS. OS NAO CLASSIFICADOS SERAO DEVIDAMENTE DESTRUIDOS.
ENDEREÃCOS PARA ENVIO DOS TRABALHOS:
Pelo e-mail: concurso@tabacultural.com.br
Com o assunto: Grande Concurso Cidade do Rio de Janeiro-2012
Pelos correios para:
TABA CULTURAL EDITORA
Grande Concurso Cidade do Rio de Janeiro
Rua Joaquim Silva, 56 Gr. 701 Centro
CEP: 20241-110 Rio de Janeiro-RJ
O envelope tambem pode ser entregue diretamente no endereco acima.
PRAZO DE INSCRICAO: De 1 de marco a 20 de abril de 2012.
RESULTADO: Ate 10 de maio de 2012.
PREMIACAO: (Independentemente da categoria)


PRIMEIRO LUGAR:
a) Publicacao gratuita do trabalho em livro.
b) 20 exemplares da obra com o trabalho publicado.
c) R$ 300,00 em livros, ou servicos da TABA CULTURAL.
SEGUNDO LUGAR:
a) Publicacao gratuita do trabalho em livro.
b) 15 exemplares da obra com o trabalho publicado.
c) R$ 200,00 em livros, ou servicos da TABA CULTURAL.
TERCEIRO LUGAR:
a) Publicacao gratuita do trabalho em livro.
b) 10 exemplares da obra com o trabalho publicado.
RcR$ 100,00 em livros, ou servicos da TABA CULTURAL.
PREMIO DE EDICAO E PARTICIPACAO ESPECIAL: Os autores selecionados para este premio conquistam o direito de participar do livro (unico ou duplo), em regime de parceria.
Os casos omissos serao resolvidos pela Editora.
Rio de Janeiro-RJ, 1 de marco de 2012
Jose Maria Rodrigues
EDITOR

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sexta-feira, 9 de março de 2012

ADRIANA MANARELLI


Lullaby
(Adriana Manarelli)

Meu decrépito amor nasceu nas vinhas
Inumanos guizos subterrâneos —
Acabrunhada sigo
Sob este manto escaldador
Minhas células inexatas
Se redimem pela palavra
E diabretes bucólicos e bonachões
Compartilham minha estrebaria.

Meus anéis de prata,
meus apetrechos de cobre
Eu poli na crescente
Resignada mulher que antecipa o refúgio
A fêmea desenganada.
Nem súplicas, nem ameaças
Infundem sobre ela
Passes de mágicas,
Truques, diagnósticos, revelações...
Ela deverá cumprir seu próprio destino.

A única fórmula encantatória
É este rosto rasgado
Fundamento de abnegação
Eixo difuso da minha imensionável bruma
Que oferece seu revoar de farrapos,
Seu rumor de cascos.

08/ 01/ 2012 -
05/ 02/ 2012

quarta-feira, 7 de março de 2012

ALPHARRABIO LIVRARIA E EDITORA


ALPHARRABIO LIVRARIA E EDITORA
Rua Eduardo Monteiro, 151 – Fone 4438-4358, Fax 4992-5225 – Santo André
e-mail: alpharrabio@alpharrabio.com.br


www.alpharrabio.com.br - http://blog.alpharrabio.com.br/
ALPHARRABIO – 20 ANOS
10 de março, sábado, 10h30
Autobiografia falada
Antonio Possidonio Sampaio, 80 anos - Homenagem

A Livraria Alpharrabio presta uma homenagem a Antonio Possidonio Sampaio pelos seus 80 anos, escritor que, além de colaborador e cúmplice de ideias do projeto cultural Alpharrabio, inaugurou, em 1993, com o seu livro ABC Cotidiano - Cotidiário, o catálogo Alpharrabio Edições, hoje com mais de 100 títulos publicados.O encontro consistirá de uma palestra autobiográfica, intercalada de leituras de de trechos de quatro de seus livros, Sim Sinhor, Inhor Sim, Pois não... e Em Manhattan do Terceiro Mundo, livros que o autor classifica como "Fase paulistana" e Lula e a Greve dos Peões e Em Busca dos Companheiros, da "Fase Abeceana". Escritores amigos do autor foram convidados para a leitura, dentre eles José de Souza Martins, Alexandre Takara, Valdecirio Teles Veras e João de Deus Martinez.
Antonio Possidonio Sampaio, Advogado, Jornalista, escritor premiado, é autor de 14 livros, dos quais 7 foram publicados pela chancela Alpharrabio Edições, ABC Cotidiano - Cotidiário; 1993; Andanças na Contramão - Reportagem Sentimental; Em Busca dos Companheiros; 1996; Sim Sinhor, Inhor Sim, Pois Não..., 2a. edição, 1997; ABC no Fim do Milênio, 1999; No ABC dos Peões (edição conjunta de A Capital do Automóvel e Lula e a Greve dos Peões); 2005; e Andanças com Salvador Bahia, 2006.
Publica artigos e crônicas com regularidade na imprensa. Ocupou os cargos de secretário-geral, diretor e conselheiro da União Brasileira de Escritores por diversas gestões.
ENTRADA FRANCA
10 de março de 2012 (sábado) 10h30
Local: Alpharrabio Livraria
Rua Eduardo Monteiro, 151 - Santo André, fone 4438-4358

terça-feira, 6 de março de 2012

CONCURSO


Casa do Escritor e União Brasileira de Trovadores – Seção Moji Guaçu

apresentam o “Concurso de Poesia Carlos Cezar”


Regulamento
1. O Concurso de Poesia Carlos Cezar é uma iniciativa da Casa do Escritor (CaEs) e da União Brasileira de Trovadores (UBT) – Seção Moji Guaçu, com o apoio da Academia Guaçuana de Letras (AGL).

2. Carlos Cezar, cantor e compositor, membro da Academia Guaçuana de Letras, é nosso homenageado, emprestando o nome ao título de nosso concurso.

3. A idade mínima exigida para a participação é de 16 anos.

4. O tema é LIVRE. A poesia pode ser em forma clássica ou moderna. Não há limite de laudas (páginas). Contudo, para maior fixação, recomenda-se que não se ultrapassem duas laudas, digitadas em espaço de 1,5, fonte 12, Arial ou Times.

5. O sistema de envio é o conhecido sistema de envelopes. A poesia inscrita deve ser assinada com pseudônimo e posta num envelope grande. Os dados pessoais, inclusive nome da obra inscrita e pseudônimo, devem ser postos num envelope menor lacrado e igualmente colocado no envelope maior, devidamente fechado, sem identificação.

6. O prazo de inscrição vai de 06/02 a 12/03/2012, valendo a data do carimbo dos Correios. A poesia deve ser enviada para o seguinte endereço: Rua João Antonio de Camargo, 104, Vila Santa Rosa, Mogi Guaçu, SP, CEP 13840-166, aos cuidados de Joana Ramalho.

7. Os trabalhos inscritos serão julgados por membros da Casa do Escritor, UBT – Seção Moji Guaçu e Academia Guaçuana de Letras (AGL), ficando expressamente vedada a participação de autores dessas três entidades literárias guaçuanas.

8. A premiação deve acontecer no mês de abril deste ano, em data a ser confirmada pelos responsáveis da Casa do Escritor e UBT – Seção Moji Guaçu.

9 Os prêmios serão de valor simbólico, enfatizando o caráter de partilha da poesia, assim como o reconhecimento de quem se dedica a expressar e repartir suas palavras.

10. A decisão do júri será irrevogável. Os trabalhos concorrentes não serão devolvidos.

Olivaldo Júnior
Presidente da Casa do Escritor
e da UBT – Seção Moji Guaçu